sábado, 10 de outubro de 2009
Forster só para não passar em branco
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Boas palavras (Pedro Thomas)
Segue ai uma entrevista dada por Pedro Thomas pra galera do Mexico, e esta neste blog pelas belas palavras descritas por esse grande garoto que é o Pedro, faço das suas as minhas palavras adorei espero que gostem
Traceur Del Mes || Pedro Thomas || Brasil
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Hola, hermanos!
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Meu nome é Pedro Thomas, tenho 18 anos e treino há quase 4 anos.
Primeiro de tudo, gostaria de agradecer a Urban Runners pela oportunidade, é uma honra ser selecionado como Traceur do Mês. México é o lugar que mais quero visitar! Agora mais do que nunca, já que fiz este grande amigo, Daer, em Londres.
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Como conheceu o Parkour??
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Parkour chegou a mim, através de vídeos na internet, como uma disciplina explosiva
em que você pode alcançar movimentos incríveis ou impossíveis.
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O que o Parkour é na sua vida?
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Parkour é tudo para mim, assim que se tornou meu estilo de vida, uma forma de transpor obstáculos físicos, mentais e emocionais. É o meu lar interior, minha guarda!
Eu o respiro para crescer, espalha-lo e me divertir.
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O que você pensa a respeito do Parkour na mídia?
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A mídia é um fato natural. Pode ser bom ou ruim dependendo do que conteúdo que expõe. Meu ponto de vista é, sendo o conteúdo farto ou vazio, é sempre algo bom para a reflexão das pessoas. Também contribui para nossa relação com a sociedade.
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Fale a respeito da situação atual do Parkour e aonde ele chegará.
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Parkour está em todos. Transmitindo o espírito adiante, próximas gerações o viverão
e a mentalidade das pessoas poderá mudar o mundo um dia. É nossa missão transmiti-lo e mantê-lo vivo! Precisamos amar nossa missão! É um poder além de nossas crenças, vamos apenas agarrar essa chance.
Que conselhos daria a quem quer iniciar no Parkour?
sobre ser famoso ou fazer grandes saltos. Grandes obstáculos vêm com o tempo, você nunca precisará buscá-lo se entender seus limites, eles virão a você naturalmente.
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O que você pensa sobre separar Parkour de Free Running e Arte do Deslocamento?
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Parkour, Free Running ou Arte do Deslocamento devem ser a mesma coisa. Talvez pessoas adaptaram os nomes para diferentes formas de divulgação, como estilos diferentes de prática. A mentalidade e a filosofia são o ponto em comum, já que todos visam transpor obstáculos, físicos ou mentais. Se manter forte e realizado.
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Fale sobre o equilíbrio Corpo-Mente.
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Tenho pensado bastante sobre isso ultimamente. Eu quero acreditar que existe um equilíbrio entre a mente e o corpo, mas eu sinto que nosso corpo é apenas um reflexo da nossa mente, nosso querer.
Eu era muito gordo quando comecei a treinar, não tinha a menor coordenação motora ou talento. Mas eu estava tão motivado a mudar a minha vida que isso simplesmente aconteceu após alguns anos de muito esforço, hoje pareço um atléta. Disciplina foi fácil já que eu estava apaixonado pelo Parkour.
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Como é o Pedro fora do Parkour?
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Eu terminei a escola recentemente. Pretendo estudar Cinema. Eu amo edição de vídeos e filmagem! Também amo música, e inclusive gostaria de ser Músico, mas nunca pratiquei nenhum instrumento musical.
Natureza, água, comida pura e mulheres descreve um pouco do que paz e bem-estar são para mim. Sou muito preocupado em relação a saúde, portanto não uso drogas ou como mal, mas nada contra. Energias positivas, amizade e respeito são fundamentais para bons relacionamentos.
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A cena do Parkour feminino é algo que não estou por dentro, não tenho contato direto com traceuses. Mas parece estar crescendo num bom caminho pelo que vejo em vídeos e fórums.
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Você tem alguma rotina de treino específica?
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Minha rotina de treino é basicamente alimentar aquilo que me faz bem, conquistando os menores objetivos assim eu espero estar pronto um dia para os maiores. Energia emocional é muito importante em qualquer treino, devemos nos sentir bem de acordo com cada passo que dermos!
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Algum comentário extra...
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Ame o que você faz, tenha amor-próprio, respeite todos ao seu redor. Isso pode criar uma relação de vida incrível na sociedade. Tenha um bom dia e obrigado pela paciência.
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Pedro Thomas,
Le Parkour Brasil.
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Competitividade
Bom dia meus caros, amigos muita paz pra que tenham um dia iluminado...
Competitividade:
Sim, ser competitivo, estar se preocupando em ser “o” melhor; Será bom isso para o Parkour/Free running? ; Será que somos competitivos em um treino, encontro, ou até sozinhos, tentando fazer uma precisão, mas distante que a do próximo? É neste ponto, que muitos começam a falar de “filosofia”, de certo e errado, de bonito e feio, gordo e magro, real e o abstrato, mas tem um, porém, o ser humano é um ser estritamente competitivo, o sistema em que vivemos é competitivo, o mundo em qual nascemos é competitivo, os animais competem entre si, e por que nós não? Nós que observamos os macacos, como eles se locomovem a maneira livre que o fazem, com confiança, é um instinto, eles não pulam e fazem coisas fantásticas, porque realmente calcularam e pensaram exatamente o que iriam fazer, eles simplesmente o fazem, porque querem chegar de um ponto ao outro e nós, que calculamos, estudamos, lemos, treinamos e mesmo assim não chegamos a este patamar que atinge certamente a total e real liberdade de movimentação.
Será este “instinto”, que os tornam tão fortes, nós não o temos também? Sim temos e creio que até mais que os macacos (gatos, animais, puladores), o problema é, o ser humano se preocupa muito com o “seu” status, com sua fama, com seu ego e ai acaba por querer ser “o” melhor e não “ser melhor”, acabam esquecendo da tal “filosofia” e ai esquecem conceitos como aprender, passar e não aparecer, se mostrar, é claro que sempre existirá esta competição sadia de um querer mostrar o que aprendeu, trocando conhecimentos, Parkour/Free running é isso, na maioria das vezes estaremos COMPETINDO, mas que esta competitividade seja cada vez mas entre mente e corpo e não entre tracers, para que continuemos praticando e evoluindo nossa mente e corpo e, assim, poder passar esta filosofia adiante e mostrar para o mundo que não somos loucos, vândalos com idéias infundadas e sim “pessoas que aprenderam, que o percurso da vida não é necessariamente dotado de caminhos e rotas já demarcados e que cada um sempre terá a oportunidade de trilha-los, basta usar a mente”.
Sem mais...
“Traceur é a pessoa que entende que os caminhos da vida não são, necessáriamente, dotados de rotas préviamente demarcadas e que cada um sempre terá a oportunidade de trilha-los,basta usar a mente” by:.(Sydney.F.Neto)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
O Medo
O Medo está sempre guiando o traceur ou free runner, ele é que serve como inibidor e também como alívio após cada salto. O medo, de certa maneira, acaba sendo ao mesmo tempo o maior guardião, mas também o melhor caminho, para que o atleta consiga obter um controle equivalente dos movimentos que ele quer ou pretende executar, as distâncias proporcionais à sua real impulsão, por exemplo: nem tudo que o olho capta é de fato o que o seu corpo se dispõe a fazer, é sempre aconselhável a cada um que quer ou já pratica, independente de experiência, a ter a idéia precisa do ambiente que está ao seu redor, é claro que existiram situações que o praticante não terá muito tempo para analisar tudo. Mas em suma acaba sendo esta sensação humana de defesa, que torna o traceur, mas forte, mas responsável, mas preciso, e principalmente acaba quase que na maioria das vezes nos indagando, lá no fundo, umas perguntinhas interiores que nos dizem: Por que fazer isso? ; Será que eu sou capaz? ; O que ganharei? ; Será que é por mim que estou fazendo isso?
Entretanto, é de grande importância que o traceur e principalmente o free runner, ter a (ciência) consciência de praticar o “seu” parkour, aprimorar as “suas” limitações, e não agir de maneira irresponsável, fazendo algo que o mesmo realmente não tem idéia certa de que realizará, e mesmo assim o faz (por “n” motivos). Sim, sei também que nem todos os erros estão descartados, pessoas erram, estruturas se danificam, galhos quebram, superfícies escorregam, mas a questão é, pelo menos pra mim que já sofri com isso (uma parede que escorregou, um tênis que estava gasto de mais), mas estes são momentos normais, podem acontecer com qualquer um, mas destes, o pior é quando você inspirado por todos, empolgado por estar em tal momento, com tais pessoas e tal, momento este, que torna o seu “medo” mas fraco que seu “ego”, e acaba te ajudando a fazer algo que você “de véras” não esteja realmente preparado e ai que acontece o “erro”, que na maioria das vezes vem acompanhado de torções, fraturas, cortes, morte (Por que não?)...
O erro? Ah o erro, que vergonhoso... O problema não está no errar, ou na vergonha de ter caído, mas é ai que voltaremos àquelas “perguntinhas” que nossos medos nos propõem, e é ai que eu digo, treinar corpo é importante, treinar impulsão é ótimo, força nem se fala, mas é a nossa mente, ésta que está em constante provação em um treino, ela que nos torna realmente fortes, ela que analisa (ou pelo menos deveria), mostra-nos o que podemos e o que ainda poderemos, basta saber esperar, “basta respeitar suas limitações, e não subestima-las, o tempo passa pra todos, não cabe a nós querer o saber sem tê-lo conquistado”. Treinar...Refletir...Treinar...Treinar...Não sei se eu mesmo, já controlo meu ego, acima de meus medos, cabe a mim, tentar é claro, não tem como sermos hipócritas em dizer, que não role uma certa competitividade mas este é outro assunto...
Sem, mas...